Produção de cana na safra 2021/22 deve ser 4% menor, indica Conab

Cana

As quedas no etanol e açúcar devem ser ainda maiores em relação ao ciclo 2020/21, de acordo com a companhia.

O Brasil deve produzir 628,1 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na safra 2021/22, cuja colheita foi iniciada em abril, volume 4% menor em comparação com 2020/21. A informação é da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que divulgou nesta terça-feira a primeira estimativa para a safra 2021/22.

Segundo a Conab, “a queda é explicada pela redução de 3% na área de colheita no Sudeste, principal região produtora do país, com 5,2 milhões de hectares, e decréscimo de 6,2% na produção, prevista em 402,2 milhões de toneladas. O Centro-Oeste também diminuiu em 0,8% a área destinada à cultura, atingindo 1,8 milhão de hectares para um total de 137,5 milhões de toneladas de cana, 1,6% menor que a obtida na safra anterior”.

Na região Nordeste, mesmo com 0,5% a menos de área, há estimativa de crescimento de 3,2% na produtividade média, o que deverá resultar em 49,7 milhões de toneladas, 2,7% maior que na última safra. O Sul seguiu a tendência, com redução de 2,1% na área, mas crescimento de 2,5% na produção, estimada em 35,1 milhões de toneladas. Já o Norte deve manter a área e aumentar 3,3% a colheita da cultura, com 3,6 milhões de toneladas.

A Conab explica que, a partir da safra 2019/20, além das estatísticas totais de etanol proveniente da cana-de-açúcar, o levantamento passou a considerar também informações do produto à base de milho. Para esta safra, somando os dois tipos, o total previsto para o etanol é de 30,5 bilhões de litros, com redução de 6,84% em relação à safra passada, sendo 27 bilhões de litros da cana e 3,5 bilhões de litros a partir do milho. Para este último, o 1º levantamento aponta que a expansão deve continuar, com aumento de 15,85% em relação à safra passada.

Para o açúcar, é estimado 38,9 milhões de toneladas, redução de 5,71% em relação ao período anterior. A previsão do ATR médio da cana-de-açúcar, que representa a capacidade de converter a matéria-prima em açúcar ou etanol, é de 138,9 kg/toneladas.

Safra 2020/21

A Conab argumenta que, em virtude da pandemia, foi adiado o estudo da safra de cana e, com isso, a divulgação referente ao 4º levantamento de cana-de-açúcar para 2020/21, encerrada no último mês de março, saiu também nesta terça-feira, 18, junto com o 1º levantamento da safra atual.

A pesquisa mostrou que o volume de cana-de-açúcar neste ciclo totalizou 654,8 milhões de toneladas, 1,8% superior ao de 2019/20. Tal crescimento não acompanhou o aumento de 2,1% na área colhida por causa das condições climáticas adversas em algumas regiões produtoras.

O Sudeste manteve seu alto padrão, alcançando 428,6 milhões de toneladas colhidas, indicando acréscimo de 3,3% em comparação com 2019/20, sendo São Paulo e Minas Gerais os grandes destaques da região. Centro-Oeste também apresentou leve crescimento de 0,2% na área colhida, atingindo 1,8 milhão de hectares, redução de 0,6% na produtividade média e produção 0,5% inferior ao ciclo que a antecedeu, chegando a 139,8 milhões de toneladas. A região Nordeste colheu 48,4 milhões de toneladas, representando redução de 1,4% e o Sul seguiu a redução, com 2,3% a menos de área e colheita de 34,2 milhões de toneladas. Nesta safra, o Norte foi responsável por menos de 1% da produção nacional, a área cultivada apresentou leve acréscimo em relação à safra 2019/20 e a produção total foi de 3,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar.

O 4º levantamento também sinalizou o milho com papel de destaque na produção de biocombustível, gerando sustentabilidade aos produtores, particularmente os situados nos estados centrais. Ainda assim, o número total do etanol, proveniente da cana-de-açúcar e do milho, foi de 32,8 bilhões de litros, uma redução de 8,15% em relação à safra anterior, sendo 29,7 bilhões de litros a partir da cana, enquanto o de milho cresceu 80,35% no ciclo, saindo de 1,68 bilhão de litros em 2019/20 para 3,02 bilhões de litros na temporada 2020/21. Neste mesmo período, o volume de açúcar chegou a 41,25 milhões de toneladas, crescimento de 38,46% em relação à safra 2019/20

Mercado de açúcar e etanol

No início da safra 2020/21, houve forte desvalorização do açúcar no mercado internacional, mas com rápida recuperação após aumento das cotações no decorrer da temporada. O preço médio na bolsa de futuros de Nova York em abril deste ano foi de 16,26 centavos de dólar por libra-peso, valor 61,8% acima do observado no mesmo mês em 2020. “O movimento contribuiu para a exportação recorde e ampliação da venda antecipada na temporada 2021/22”, diz a Conab.

Na estimativa da cana-de-açúcar que se iniciou, as exportações mantêm-se em patamares elevados, influenciadas pela continuidade do cenário de preços internacionais atrativos e taxa de câmbio favorável. Em abril, o Brasil exportou cerca de 1,9 milhão de toneladas de açúcar, um aumento de 25,7% em relação a março/21. Com relação ao etanol, a exportação cresceu cerca de 55,1% na safra 2020/21, encerrada em março, quando comparada com o ciclo anterior, mesmo com a redução da produção nacional de etanol no período. O aumento foi favorecido tanto pela taxa de câmbio quanto pela redução da demanda interna.

Neste ciclo de 2021/22, a perspectiva é de que o câmbio permaneça em patamar elevado, mas o crescimento da demanda interna deverá limitar a disponibilidade de etanol para a exportação.

Segundo a Conab, a safra também inicia com perspectiva otimista em relação à recuperação da demanda do etanol brasileiro, que foi prejudicada no ciclo anterior em razão da pandemia. Um crescimento na demanda do petróleo também é esperado para o segundo semestre de 2021, com o maior controle da pandemia, que deverá favorecer a valorização da gasolina no mercado e contribuir para um ganho de competitividade do etanol.

Fonte: Canal Rural 

Milho continua em alta e café bate R$ 800

Milho

Milho: saca rompe a barreira de R$ 100 pela primeira vez no Cepea

O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), rompeu a barreira dos R$ 100 por saca pela primeira vez na história. A cotação variou 0,45% em relação ao dia anterior e passou de R$ 99,79 para R$ 100,24 por saca. Portanto, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 27,45%. Em 12 meses, os preços alcançaram 105,49% de valorização.

Em Chicago, o contrato para julho fechou acima de US$ 7 por bushel pela primeira vez. O vencimento atingiu a marca de cinco pregões consecutivos de alta e subiu 1,69% na comparação diária, fechando cotado a US$ 7,084 por bushel.

Soja: queda do dólar trava mercado

A queda do dólar em relação ao real, que voltou a operar abaixo de R$ 5,40, travou o mercado brasileiro de soja, de acordo com a Safras & Mercado. Ainda assim, as cotações oscilaram entre estáveis e mais baixas, apesar da valorização do bushel em Chicago. Em Passo Fundo (RS), a saca caiu de R$ 177 para R$ 176, e no porto de Paranaguá (PR), de R$ 180 para R$ 178.

Em Chicago, os contratos futuros da soja tiveram mais um dia de alta. O cenário de estoques apertados e demanda firme impulsiona as cotações. O vencimento para julho teve uma valorização de 0,26% e ficou cotado a US$ 15,422 por bushel.

Café: arábica supera R$ 800 com disparada em Nova York

O mercado físico brasileiro do café arábica teve uma forte alta dos preços seguindo a disparada observada em Nova York. De acordo com o levantamento de preços da consultoria Safras & Mercado, no sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação passou de R$ 760/770 para R$ 800/805 por saca. O indicador do Cepea superou os R$ 800 por saca pela primeira vez na história.

Em Nova York, como dito anteriormente, os contratos futuros do café arábica tiveram um dia de forte valorização. Dessa forma, o mercado voltou a atingir o patamar mais alto desde fevereiro de 2017 impulsionado pelo clima seco em regiões cafeeiras do Brasil. O vencimento julho fechou o dia com alta de 6,8% e ficou cotado a US$ 1,4985 por libra-peso.

Fonte: Canal Rural 

O Grupo Vamos te convida para a Live “O Embaixador do Agronegócio”

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Live Embaixador

Soja: Brasil pode exportar até 15,7 milhões de toneladas em abril, diz Anec

Agronegocio

As exportações brasileiras de soja em grão deverão fechar abril com um total embarcado entre 14 milhões e 15,78 milhões de toneladas, conforme levantamento semanal da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). Em abril do ano passado, as exportações ficaram em 14,28 milhões de toneladas.

Em março, o país embarcou 14,91 milhões de toneladas. Na semana entre 18 e 24 de abril, o Brasil embarcou 3,06 milhões de toneladas. Para o período entre 25 de abril e 1 de maio, a Anec indica a exportação de 4,16 milhões de toneladas.

Para o farelo de soja, a previsão é de embarques de 1,52 milhão de toneladas em abril. No mesmo mês do ano passado, o total exportado foi de 1,84 milhão de toneladas. Em março, volume ficou em 1,27 milhão de toneladas. Na semana passada, as exportações ficaram em 365,86 mil toneladas e a previsão para esta semana é de 412,8 mil toneladas.

As exportações de milho deverão totalizar 30 mil toneladas em abril. Em abril do ano passado não foram registrados embarques. Em março, as vendas ao exterior somaram 115, 12 mil toneladas.

Fonte: Canal Rural

Exportação de milho cai 38% em relação a março de 2020

Milho

Competição com a soja nos portos, preços internos mais altos e pouca oferta desestimulam os embarques do milho.

O Brasil exportou 294,5 mil toneladas de milho em março, 38% a menos do que em igual mês do ano passado, quando foram embarcadas 472,7 mil toneladas do cereal. A receita com as vendas ao exterior no mês passado atingiu US$ 74,9 milhões, 17% abaixo do verificado em março de 2020, US$ 89,9 milhões.

Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia e consideram milho não moído, exceto milho doce.

O volume exportado em março aponta a natural desaceleração dos embarques ao longo do primeiro semestre. Em fevereiro, o país embarcou 822,9 mil toneladas de milho, 142% mais do que em fevereiro de 2020.

No acumulado do ano, o Brasil já enviou ao exterior cerca de 3,666 milhões de toneladas de milho, 25,5% acima dos 2,920 milhões de toneladas exportadas nos três primeiros meses de 2020.

A receita acumulada entre janeiro e março de 2021, de US$ 1,188 bilhão, supera em 128,6% a apurada em igual intervalo de 2020, de US$ 519,6 milhões.

Em março, o preço médio pago por tonelada de cereal exportada foi de US$ 254,30, 33,8% acima dos US$ 190,10 por tonelada verificados em março do ano passado. O valor também é 17,2% maior do que o apurado em fevereiro deste ano, de US$ 217.

O que levou à queda na exportação do milho?

Segundo o analista de mercado Vlamir Brandalizze, o recuo nos embarques do cereal pode estar ligado a três fatores: a menor oferta de milho nesta safra; o aumento das exportações de soja, que começaram a ganhar ritmo este mês após atraso na colheita; e os preços do mercado doméstico acima do que os exportadores estão ofertando, fazendo com que o cereal fique no Brasil.

Fonte: Canal Rural

VBP deve atingir R$ 1,173 trilhão em 2021

Milho

Resultado representa uma alta de 15,8% em relação a 2020

O Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária, que projeta o faturamento do setor primário (dentro da porteira) deve atingir novo recorde em 2021, de R$ 1,173 trilhão, uma alta de 15,8% quando comparado ao resultado de 2020 (R$ 1,013 trilhão), segundo estimativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) feita com base em dados de fevereiro.

Na agricultura, a CNA projeta elevação de receita de 18,7% neste ano em relação a 2020, chegando a R$ 777,87 bilhões, reflexo da boa estimativa da safra de grãos, que deve ter uma participação de 52,9% no VBP, e do aumento dos preços da soja (33,5%), milho (28,8%), caroço de algodão (6,2%) e trigo (5,4%).

Já o VBP da pecuária deve chegar a R$ 395,72 bilhões em 2021, 10,3% a mais do que no ano passado, com destaque para a carne bovina, que deve ter um faturamento bruto 19% superior ao de 2020(alcançando R$ 210,38 bilhões), resultado tanto do aumento de preços (11,3%) e da produção (6,3%). O setor de ovos também deve ter expansão, de 4,7% na receita, principalmente pela expansão de oferta.

Apesar de esta projeção ser levemente superior à estimativa referente a janeiro, a CNA ressalta que, no caso da agricultura, “é importante acompanhar o desenvolvimento da segunda safra, uma vez que em grande parte do país ela está sendo plantada fora da janela ideal de plantio, o que pode ocasionar perdas”.

No segmento pecuário, a CNA explica, em Comunicado Técnico, que a boa produção está amparada pela alta demanda mundial por proteínas animais.

Fonte: Assessoria de Comunicação CNA 

A Vamos em Cristalina entregou mais um trator A74S

Vamos Cristalina

A Vamos, concessionária Valtra em Cristalina/GO realizou a entrega de mais um trator A74S para o cliente Agricola Boa Ventura na região de Goiandira/GO.

Agradecemos a preferência e parabenizamos o vendedor Luan Felipe.

Vamos Cristalina

Vamos, concessionária Valtra em Cristalina

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Acompanhe as entregas da Vamos Primavera do Leste/MT

Primavera do Leste

A Vamos, concessionária Valtra em Primavera do Leste realizou a entrega do Trator BH234 Hitech para os clientes Ricardo Dettke e Ingo Dettke em Santo Antônio do Leste.

Agradecemos a preferência dos nossos clientes e parabenizamos o vendedor André Berté.

ENTREGA 01

A Vamos em Primavera do Leste também entregou o Trator BH224 Hitech para o cliente José Domingo Luchese. Parabenizamos o vendedor Alcides Rodrigues.

ENTREGA 02

Acompanhe os Tratores entregues pela Vamos em Silvânia

Entrega Silvânia

A Vamos, concessionária Valtra, em Silvânia/GO realizou a entrega do Trator Valtra S374 para o cliente Aldemir Machado de Moraes na Fazenda Bela Esplanada.

Entrega Vamos em Silvânia

E também realizou a entrega do Trator Valtra T230 para o cliente Airton Manica.

Entrega Vamos em Silvânia

Agradecemos nossos clientes pela preferência e desejamos cada vez mais sucesso em seus negócios.

Parabenizamos o vendedor Eliton Nascimento pelas vendas!