Milho: indicador do Cepea fica perto de recorde histórico

Milho

O indicador do milho do Cepea teve um dia de alta dos preços e já está muito próximo de superar o recorde histórico da série, atualmente em R$ 103,23 por saca. A cotação variou 0,83% em relação ao dia anterior e passou de R$ 101,6 para R$ 102,44 por saca. Assim sendo, no acumulado do ano, o indicador valorizou 30,25%. Em 12 meses, os preços alcançaram 107,37% de alta.

Na B3, os contratos futuros do milho tiveram o movimento de alta interrompido por correções técnicas e a curva apresentou recuo. O ajuste do vencimento para setembro passou de R$ 102,46 para R$ 101,52, do novembro foi de R$ 102,78 para R$ 101,87 e do março de 2022 foi de R$ 102,97 para R$ 102,85 por saca.

Soja: negócios escassos e cotações com poucas variações

O indicador da soja do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) teve mais um dia de variações pequenas e com negócios escassos. A cotação variou -0,33% em relação ao dia anterior e passou de R$ 169,25 para R$ 168,69 por saca. Dessa forma, no acumulado do ano, o indicador valorizou 9,61%. Em 12 meses, os preços alcançaram 44,07% de alta.

Em Chicago, os contratos futuros da soja alcançaram o terceiro dia consecutivo com valorização, porém, no período, a variação acumulada foi de apenas 0,7%. Na comparação diária, o vencimento para novembro subiu 0,12% e passou de US$ 13,594 para US$ 13,61 por bushel. O mercado avalia com cautela a evolução da demanda, sobretudo chinesa, pela soja norte-americana.

Café: Brasil tem preços firmes, apesar de queda em Nova York e do dólar

De acordo com a Safras & Mercado, as cotações do café no mercado brasileiro tiveram um dia de preços firmes mesmo com as quedas do dólar e dos futuros em Nova York. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação ficou estável em R$ 1.070/1.075, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação ficou inalterado em R$ 1.100/1.110 por saca.

Em Nova York, os contratos futuros do café arábica tiveram mais um dia de quedas e o mercado seguiu com bastante volatilidade. O vencimento para setembro recuou 0,64% e passou de US$ 2,0175 para US$ 2,0045 por libra-peso. Os investidores seguem divididos entre realização dos lucros e acompanhamento da ocorrência de geadas no Brasil.

Fonte: Canal Rural

Milho e soja estão dando ao Brasil liderança no mercado Internacional de grãos

Agronegocio

Durante a Abertura Nacional da Colheita do Milho, realizada nesta quinta-feira, 22, o ex-ministro da Agricultura, presidente-executivo da Abramilho e primeiro brasileiro indicado ao Prêmio Nobel da Paz, Alysson Paolinelli, falou sobre as perspectivas para a safra que se inicia.

“Os produtores devem se aprimorar para a próxima safra, vamos plantar mais. O mundo precisa do milho brasileiro e nós não podemos falhar. Se esse ano tivemos problemas com clima, para a próxima safra esperamos que ele não interfira”.

Paolinelli também falou da importância dos principais grãos produzidos no país. “Quero parabenizar os produtores de soja e milho do Brasil. Essa dobradinha da soja e do milho está dando ao país uma liderança muito grande no mercado Internacional de grãos”, ressalta.

Fonte: Canal Rural

Exportações de milho do Brasil podem atingir menor volume em 10 anos

Exportações

O cenário de escassez de milho no Brasil reflete em resultado negativo nas exportações. No acumulado do ano até a terceira semana de julho, as exportações de milho somam apenas 4,28 milhões de toneladas, um número bem abaixo das 34,4 milhões de toneladas embarcadas em 2020.

Diante da quebra na segunda safra, que ficou acima de 20%, o desafio é saber se o Brasil terá capacidade para atingir a marca de 20 milhões de toneladas exportadas. Caso não consiga, o país deve registrar a menor marca desde 2012, quando foram embarcadas pouco mais de 19 milhões de toneladas.

No sentido contrário, as importações do cereal mostram uma tendência de alta. No acumulado do ano até a terceira semana de julho, as compras de milho somam 1 milhão de toneladas. Com isso, o Brasil deve superar a marca das importações do ano passado, quando o volume adquirido chegou a 1,37 milhão de toneladas.

Soja segue batendo recorde

Se para o milho o resultado das exportações é fraco, o mesmo não acontece com a soja. No acumulado do ano, as vendas da soja em grão somam 63,11 milhões de toneladas, aumentando a chance de bater a quantidade comercializada durante todo o ano de 2020, que foi de com 82,9 milhões de toneladas.

Outro destaque é a receita cambial com as exportações de soja. Com a apreciação do dólar e desvalorização do real ante a moeda norte-americana, a receita cambial com as exportações de soja chega a US$ 27, 3 bilhões no acumulado do ano até a terceira semana de julho, valor próximo os US$ 28 bilhões obtidos no decorrer de 2020

Farelo de soja pode ter resultado inédito

O Brasil pode bater um recorde também nas exportações de soja em 2021. Com 9,2 milhões de toneladas embarcadas até a terceira semana de julho, o país caminha para superar as 16,9 milhões de toneladas exportadas no ano passado e deve alcançar o patamar das 17 milhões de toneladas de farelo.

Soja e milho têm preços estáveis a espera de dados do USDA

Soja

Milho: preços sobem no Brasil acompanhando Chicago

O indicador do milho do Cepea teve um dia de alta dos preços impulsionado pela ocorrência de geadas em algumas regiões produtoras. A cotação variou 0,59% em relação ao dia anterior e passou de R$ 86,63 para R$ 87,14 por saca. Assim sendo, no acumulado do ano, o indicador valorizou 10,79%. Em 12 meses, os preços alcançaram 80,49% de alta.
Na B3, os contratos futuros do milho atingiram o limite de alta, também reagindo à ocorrência de geadas em regiões produtoras. O ajuste do vencimento para julho passou de R$ 87,16 para R$ 93,26, do setembro subiu de R$ 88,41 para R$ 94,46, enquanto que o do março de 2022 foi de R$ 91,65 para R$ 98,07 por saca.

Soja: cotações ficam praticamente estáveis

O indicador da soja do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) teve um dia de leve alta dos preços com Chicago apresentando estabilidade. A cotação variou 0,42% em relação ao dia anterior e passou de R$ 151,1 para R$ 151,74 por saca. Ainda assim, no acumulado do ano, o indicador teve variação de -1,4%. Em 12 meses, os preços alcançaram 32,28% de alta.

Em Chicago, os contratos futuros da soja tiveram comportamento misto com as posições mais curtas em alta e as mais longas em baixa. O vencimento para novembro, o mais negociado atualmente, ficou estável em US$ 13,124 por bushel. O mercado ficou dividido entre as previsões de clima seco e os resultados de estoques trimestrais que serão divulgados pelo USDA hoje.

Fonte: Canal Rural

Milho e soja continuam em queda

Milho

Milho: tendência de queda permanece no mercado brasileiro

O indicador do milho do Cepea teve um dia de baixa dos preços e chegou ao nono dia consecutivo de queda. A cotação variou -0,62% em relação ao dia anterior e passou de R$ 94,88 para R$ 94,29 por saca. Apesar disso, no acumulado do ano, o indicador valorizou 19,89%. Em 12 meses, os preços alcançaram 100,79% de alta.

Os contratos futuros do milho negociados na B3 tiveram quedas ainda maiores que nos últimos dias, seguindo movimento de Chicago e do dólar em relação ao real. O vencimento para julho passou de R$ 92,16 para R$ 89,98, do setembro caiu de R$ 94,70 para R$ 90,84, e o para março de 2022 recuou de R$ 97,95 para R$ 93,89 por saca.

Soja: cotação despenca e chega ao menor nível desde final de fevereiro

O indicador da soja do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) teve um dia de baixa dos preços e chegou ao menor valor desde o dia 25 de fevereiro. A cotação variou -1,63% em relação ao dia anterior e passou de R$ 169,41 para R$ 166,65 por saca. Ainda assim, no acumulado do ano, o indicador valorizou 8,28%. Em 12 meses, os preços alcançaram 53,93% de alta.

Em Chicago, o mercado também teve queda forte seguindo a tendência observada em grande parte da semana passada. A principal pressão segue sendo do clima, com previsão de chuvas no Meio Oeste dos Estados Unidos. O vencimento para novembro recuou 3,02% e passou de US$ 14,386 para US$ 13,952 por bushel.

Café: baixa em Nova York reflete no Brasil

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, o recuo observado nas cotações do café arábica em Nova York refletiu nas principais praças brasileiras. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação caiu de R$ 840/845 para R$ 820/825, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação passou de R$ 850/855 para R$ 830/835.

Em Nova York, as cotações do café arábica recuaram pelo segundo dia consecutivo e se afastaram ainda mais do patamar de US$ 1,60 por libra-peso. O vencimento para setembro caiu 2,13% na comparação diária e passou de US$ 1,596 para US$ 1,562. O mercado esteve pressionado negativamente pelas notícias de chuvas em regiões produtoras no Brasil nos últimos dias.

Fonte: Canal Rural 

Milho continua em alta e café bate R$ 800

Milho

Milho: saca rompe a barreira de R$ 100 pela primeira vez no Cepea

O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), rompeu a barreira dos R$ 100 por saca pela primeira vez na história. A cotação variou 0,45% em relação ao dia anterior e passou de R$ 99,79 para R$ 100,24 por saca. Portanto, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 27,45%. Em 12 meses, os preços alcançaram 105,49% de valorização.

Em Chicago, o contrato para julho fechou acima de US$ 7 por bushel pela primeira vez. O vencimento atingiu a marca de cinco pregões consecutivos de alta e subiu 1,69% na comparação diária, fechando cotado a US$ 7,084 por bushel.

Soja: queda do dólar trava mercado

A queda do dólar em relação ao real, que voltou a operar abaixo de R$ 5,40, travou o mercado brasileiro de soja, de acordo com a Safras & Mercado. Ainda assim, as cotações oscilaram entre estáveis e mais baixas, apesar da valorização do bushel em Chicago. Em Passo Fundo (RS), a saca caiu de R$ 177 para R$ 176, e no porto de Paranaguá (PR), de R$ 180 para R$ 178.

Em Chicago, os contratos futuros da soja tiveram mais um dia de alta. O cenário de estoques apertados e demanda firme impulsiona as cotações. O vencimento para julho teve uma valorização de 0,26% e ficou cotado a US$ 15,422 por bushel.

Café: arábica supera R$ 800 com disparada em Nova York

O mercado físico brasileiro do café arábica teve uma forte alta dos preços seguindo a disparada observada em Nova York. De acordo com o levantamento de preços da consultoria Safras & Mercado, no sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação passou de R$ 760/770 para R$ 800/805 por saca. O indicador do Cepea superou os R$ 800 por saca pela primeira vez na história.

Em Nova York, como dito anteriormente, os contratos futuros do café arábica tiveram um dia de forte valorização. Dessa forma, o mercado voltou a atingir o patamar mais alto desde fevereiro de 2017 impulsionado pelo clima seco em regiões cafeeiras do Brasil. O vencimento julho fechou o dia com alta de 6,8% e ficou cotado a US$ 1,4985 por libra-peso.

Fonte: Canal Rural 

Boi, café, milho e soja têm novas altas

Vamos Agro

Boi: indicador do Cepea chega a R$ 320 pela primeira vez na história

O indicador do boi gordo do Cepea teve um dia de alta dos preços e chegou a marca de R$ 320 por arroba pela primeira vez na história. A cotação variou 1,04% em relação ao dia anterior e passou de R$ 316,7 para R$ 320 por arroba. Sendo assim, no acumulado do ano, o indicador valorizou 19,78%. Em 12 meses, os preços alcançaram 60,72% de alta.

No mercado futuro, os contratos do boi gordo negociados na B3 voltaram a recuar. O vencimento para abril passou de R$ 314,25 para R$ 312,75, o para maio foi de R$ 309,65 para R$ 306,75 e o para outubro, de R$ 326,4 para R$ 326,4 por arroba.

Milho: cotações seguem firmes com cenário de oferta restrita

O cenário de oferta restrita segue sustentando as cotações do milho no mercado brasileiro, que cada vez mais tem preços buscando os R$ 100 por saca, de acordo com a Safras & Mercado. A cotação ficou em R$ 99/100 em Cascavel (PR), e em Campinas (SP), o preço ficou entre R$ 100 e R$ 102 por saca.

Em Chicago, o dia também foi de valorização dos contratos futuros do milho. O clima ruim na América do Sul tem sustentado a alta das cotações, pois favorece a demanda pelo cereal produzido nos Estados Unidos. O vencimento para maio subiu 2,41% e ficou cotado a US$ 5,94 por bushel, renovando a máxima do ano.

Soja: saca volta a subir apoiada por Chicago

O mercado brasileiro de soja voltou a apresentar preços mais altos, porém, de acordo com a consultoria Safras & Mercado, o fato de Chicago e do dólar terem atuado em direções opostas fez com que os negócios ficassem travados. Em Passo Fundo (RS), a saca passou de R$ 169,50 para R$ 171, e no porto de Paranaguá (PR), ficou estável em R$ 176.

Em Chicago, após alguns dias de baixas, as cotações da soja subiram de maneira expressiva. O mercado especulou a possibilidade de transferência da área da oleaginosa para o milho nos Estados Unidos. Com isso, o contrato para maio fechou em alta de 1,47% a US$ 14,10 por bushel.

Café: arábica tem valorização pelo sétimo dia consecutivo

O indicador do café arábica do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Minas Gerais, São Paulo e Paraná, alcançou o sétimo dia consecutivo com valorização. A cotação variou 1,79% em relação ao dia anterior e passou de R$ 730,81 para R$ 743,91 por saca. Desta forma, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 22,62%. Em 12 meses, os preços alcançaram 27,8% de valorização.

Em Nova York, pelo terceiro dia seguido as cotações do café arábica subiram acima de 1% na comparação diária. O contrato com vencimento para julho, o mais líquido no momento, teve alta de 1,59% e passou de US$ 1,3195 para US$ 1,3405 por libra-peso.

Fonte: Canal Rural

Exportação de milho cai 38% em relação a março de 2020

Milho

Competição com a soja nos portos, preços internos mais altos e pouca oferta desestimulam os embarques do milho.

O Brasil exportou 294,5 mil toneladas de milho em março, 38% a menos do que em igual mês do ano passado, quando foram embarcadas 472,7 mil toneladas do cereal. A receita com as vendas ao exterior no mês passado atingiu US$ 74,9 milhões, 17% abaixo do verificado em março de 2020, US$ 89,9 milhões.

Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia e consideram milho não moído, exceto milho doce.

O volume exportado em março aponta a natural desaceleração dos embarques ao longo do primeiro semestre. Em fevereiro, o país embarcou 822,9 mil toneladas de milho, 142% mais do que em fevereiro de 2020.

No acumulado do ano, o Brasil já enviou ao exterior cerca de 3,666 milhões de toneladas de milho, 25,5% acima dos 2,920 milhões de toneladas exportadas nos três primeiros meses de 2020.

A receita acumulada entre janeiro e março de 2021, de US$ 1,188 bilhão, supera em 128,6% a apurada em igual intervalo de 2020, de US$ 519,6 milhões.

Em março, o preço médio pago por tonelada de cereal exportada foi de US$ 254,30, 33,8% acima dos US$ 190,10 por tonelada verificados em março do ano passado. O valor também é 17,2% maior do que o apurado em fevereiro deste ano, de US$ 217.

O que levou à queda na exportação do milho?

Segundo o analista de mercado Vlamir Brandalizze, o recuo nos embarques do cereal pode estar ligado a três fatores: a menor oferta de milho nesta safra; o aumento das exportações de soja, que começaram a ganhar ritmo este mês após atraso na colheita; e os preços do mercado doméstico acima do que os exportadores estão ofertando, fazendo com que o cereal fique no Brasil.

Fonte: Canal Rural

Mato Grosso do Sul inicia 2021 com aumento nas exportações de milho em grão e açúcar em janeiro

Milho

A celulose se mantém como o produto mais exportado no Estado, representando 26,36% da balança comercial. “Apesar da queda de 56% no volume exportado em janeiro na comparação com 2020, o produto não sofre sazonalidade, ou seja, mantem durante todo o ano o volume de envio ao mercado externo”, explica o secretário Jaime Verruck da Semagro.

O milho, que é um produto sazonal, representou 19% das exportações em janeiro de 2021, alcançando 302 milhões de toneladas exportadas, um aumento de 152% no volume enviado ao exterior. A carne bovina aparece como terceiro produto da pauta de exportações, mas viu o volume exportado cair 17% em janeiro.

Milho

A tendência de crescimento das exportações de açúcar se manteve em janeiro, quando o produto passou a representar 10% da balança comercial de Mato Grosso do Sul. Em 2020 o volume de açúcar exportado pelo Estado cresceu cinco vezes, chegando a 1.133 milhão de toneladas e com faturamento de US$ 303 milhões de dólares.

“O resultado mostra o cenário econômico brasileiro um pouco conturbado o que impactou nas exportações, mas vemos uma participação maior de outros países além da China entre os compradores, o que é interessante para o Estado. Apesar das mudanças deste início de ano, nós acreditamos em um recorde de exportações de soja em 2021 e bons resultados com minério e celulose”, explica o secretário Jaime Verruck.

Os números da balança comercial de janeiro mostram ainda, que o Estado é dependente da demanda da China, apesar da maior participação de outros países. No primeiro mês a China importou o correspondente a 15,4% das exportações de MS, seguido pelos Estados Unidos com 8,45%, Egito com 8,11% e Polônia com 5,34%.

Fonte: Semagro-MS e Noticias Agrícolas