MS inova na política agrícola e área de soja expande em 1 milhão de hectares em cinco anos

Soja

A área agrícola dedicada à soja em Mato Grosso do Sul teve expansão de 1.029 milhão de hectares entre as safras 2014/2015 e 2019/2020. Com o aumento de 44%, o Estado chegou a 3.389 milhões de hectares cultivados com o grão na última safra, segundo dados do SIGA/MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio).

O Siga/MS é coordenado pela Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) junto com a Aprosoja/MS (Associação de Produtores de Soja de MS) e os números mostram o resultado da política agrícola aplicada pelo Governo do Estado desde 2015.

“Incorporamos ao processo produtivo mais de 1 milhão de hectares e é resultado da política agrícola estadual. Desenvolver novas áreas agrícolas, ampliar a produção nas áreas tradicionais através da pesquisa e tecnologias e consolidar Mato Grosso do Sul com grande importância nacional sempre foram as metas”, afirma o secretário Jaime Verruck, titular da Semagro.

O uso de tecnologias e o avanço nas políticas públicas tem incentivado a implantação da cultura em diversos municípios do Estado que apresentam aptidão agrícola e gradativamente tem aumentado suas áreas de cultivo. Como Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, que expandiu em 76 mil hectares a área dedicada a soja, chegando a 267 mil hectares na última safra.

Também com expansão de 40% da área agrícola está o segundo maior município de MS, Dourados que incorporou 61 mil hectares à soja e atingiu 215,2 milhões de hectares dedicados a cultura na safra 2019/2020. Sidrolândia aparece em terceiro com maior expansão de área, foram 60,4 mil hectares a mais dedicados a soja.

Maracaju é o quarto no ranking e também o município com maior área dedicada à soja em Mato Grosso do Sul. São 315,9 mil hectares cultivados com o grão, sendo 55,2 mil hectares novos nas últimas cinco safras. A Capital desponta em quinto com expressivo crescimento de 144% entre 2015 e 2020, passando de 36,2 mil hectares de soja para 88,1 mil hectares agrícolas.

Em termos percentuais, Bodoquena é o município com mais expansão agrícola no período, com aumento de 1.072%. Água Clara aparece com aumento de 666% enquanto Corumbá e Bataguassu aumentaram as áreas de soja em 652% cada nas últimas cinco safras.

O secretário Jaime Verruck, titular da Semagro, lembra ainda que tal expansão agrícola tem exigido investimentos em infraestrutura por parte do Governo do Estado, para dar condições melhores aos agricultores. Além disso, permite que o Estado atraia investimentos como a Coamo em Dourados, a Lar em Caarapó e a ADM em Campo Grande.

“Vemos claramente o resultado de uma parceria público-privada nestes cinco anos, onde há o espírito empreendedor dos agricultores em produzir mais e melhor, alinhado com a política estadual de fomento do setor que além de empregos, gera riquezas com a atração de novos investimentos que agregam valor a matéria prima e fortalecem a economia estadual”, afirma Verruck.

Fonte: Semagro – MS

Mato Grosso do Sul inicia 2021 com aumento nas exportações de milho em grão e açúcar em janeiro

Milho

A celulose se mantém como o produto mais exportado no Estado, representando 26,36% da balança comercial. “Apesar da queda de 56% no volume exportado em janeiro na comparação com 2020, o produto não sofre sazonalidade, ou seja, mantem durante todo o ano o volume de envio ao mercado externo”, explica o secretário Jaime Verruck da Semagro.

O milho, que é um produto sazonal, representou 19% das exportações em janeiro de 2021, alcançando 302 milhões de toneladas exportadas, um aumento de 152% no volume enviado ao exterior. A carne bovina aparece como terceiro produto da pauta de exportações, mas viu o volume exportado cair 17% em janeiro.

Milho

A tendência de crescimento das exportações de açúcar se manteve em janeiro, quando o produto passou a representar 10% da balança comercial de Mato Grosso do Sul. Em 2020 o volume de açúcar exportado pelo Estado cresceu cinco vezes, chegando a 1.133 milhão de toneladas e com faturamento de US$ 303 milhões de dólares.

“O resultado mostra o cenário econômico brasileiro um pouco conturbado o que impactou nas exportações, mas vemos uma participação maior de outros países além da China entre os compradores, o que é interessante para o Estado. Apesar das mudanças deste início de ano, nós acreditamos em um recorde de exportações de soja em 2021 e bons resultados com minério e celulose”, explica o secretário Jaime Verruck.

Os números da balança comercial de janeiro mostram ainda, que o Estado é dependente da demanda da China, apesar da maior participação de outros países. No primeiro mês a China importou o correspondente a 15,4% das exportações de MS, seguido pelos Estados Unidos com 8,45%, Egito com 8,11% e Polônia com 5,34%.

Fonte: Semagro-MS e Noticias Agrícolas