Milho continua em alta e café bate R$ 800

Milho

Milho: saca rompe a barreira de R$ 100 pela primeira vez no Cepea

O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), rompeu a barreira dos R$ 100 por saca pela primeira vez na história. A cotação variou 0,45% em relação ao dia anterior e passou de R$ 99,79 para R$ 100,24 por saca. Portanto, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 27,45%. Em 12 meses, os preços alcançaram 105,49% de valorização.

Em Chicago, o contrato para julho fechou acima de US$ 7 por bushel pela primeira vez. O vencimento atingiu a marca de cinco pregões consecutivos de alta e subiu 1,69% na comparação diária, fechando cotado a US$ 7,084 por bushel.

Soja: queda do dólar trava mercado

A queda do dólar em relação ao real, que voltou a operar abaixo de R$ 5,40, travou o mercado brasileiro de soja, de acordo com a Safras & Mercado. Ainda assim, as cotações oscilaram entre estáveis e mais baixas, apesar da valorização do bushel em Chicago. Em Passo Fundo (RS), a saca caiu de R$ 177 para R$ 176, e no porto de Paranaguá (PR), de R$ 180 para R$ 178.

Em Chicago, os contratos futuros da soja tiveram mais um dia de alta. O cenário de estoques apertados e demanda firme impulsiona as cotações. O vencimento para julho teve uma valorização de 0,26% e ficou cotado a US$ 15,422 por bushel.

Café: arábica supera R$ 800 com disparada em Nova York

O mercado físico brasileiro do café arábica teve uma forte alta dos preços seguindo a disparada observada em Nova York. De acordo com o levantamento de preços da consultoria Safras & Mercado, no sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação passou de R$ 760/770 para R$ 800/805 por saca. O indicador do Cepea superou os R$ 800 por saca pela primeira vez na história.

Em Nova York, como dito anteriormente, os contratos futuros do café arábica tiveram um dia de forte valorização. Dessa forma, o mercado voltou a atingir o patamar mais alto desde fevereiro de 2017 impulsionado pelo clima seco em regiões cafeeiras do Brasil. O vencimento julho fechou o dia com alta de 6,8% e ficou cotado a US$ 1,4985 por libra-peso.

Fonte: Canal Rural 

Governo reafirma valor da produção agropecuária acima de R$1 tri em 2021

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) do Brasil deverá atingir um recorde de 1,032 trilhão de reais em 2021, alta de 12,1% na comparação anual, informou nesta segunda-feira o Ministério da Agricultura.

A pasta elevou em 3% sua projeção em relação ao mês passado, quando já via o VBP em 1,002 trilhão de reais. Em janeiro, o governo federal chegou a indicar o valor da produção abaixo desta marca.

Apesar de impactos climáticos sobre a safra 2020/21 –que atrasou a colheita da soja e o plantio de milho e algodão na “safrinha”– as lavouras devem gerar 708,3 bilhões de reais, com aumento de 15,4% no ano a ano, e a pecuária 323,9 bilhões de reais, alta de 5,4% em relação a 2020.

No mês passado, a projeção para as lavouras era de 688,4 bilhões de reais, enquanto o resultado para a pecuária foi visto em 314,5 bilhões de reais.

Juntos, a soja, milho, cana-de-açúcar, café e algodão, são responsáveis por 57,3% do valor de produção

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) do Brasil deverá atingir um recorde de 1,032 trilhão de reais em 2021, alta de 12,1% na comparação anual, informou nesta segunda-feira o Ministério da Agricultura.

A pasta elevou em 3% sua projeção em relação ao mês passado, quando já via o VBP em 1,002 trilhão de reais. Em janeiro, o governo federal chegou a indicar o valor da produção abaixo desta marca.

Apesar de impactos climáticos sobre a safra 2020/21 –que atrasou a colheita da soja e o plantio de milho e algodão na “safrinha”– as lavouras devem gerar 708,3 bilhões de reais, com aumento de 15,4% no ano a ano, e a pecuária 323,9 bilhões de reais, alta de 5,4% em relação a 2020.

No mês passado, a projeção para as lavouras era de 688,4 bilhões de reais, enquanto o resultado para a pecuária foi visto em 314,5 bilhões de reais.

Juntos, a soja, milho, cana-de-açúcar, café e algodão, são responsáveis por 57,3% do valor de produção das lavouras. Segundo a pasta, os aumentos nos valores de soja (30,1%) e milho (21,9%) no comparativo anual são os mais elevados desde o início desta série, em 1989.

A secretaria explicou também que, apesar da importância da ampliação de áreas de cultivo, o crescimento da produção é impulsionado principalmente pelos ganhos de produtividade.

O VBP mostra a evolução do desempenho das lavouras e da pecuária ao longo do ano e corresponde ao faturamento bruto dentro do estabelecimento.

É calculado com base na produção da safra agrícola e da pecuária e nos preços recebidos pelos produtores nas principais praças do país, dos 26 maiores produtos agropecuários do Brasil.

(Por Nayara Figueiredo)

Fonte: Noticia Agrícolas e Reuters

Acompanhe as entregas da Vamos Primavera do Leste/MT

Primavera do Leste

A Vamos, concessionária Valtra em Primavera do Leste realizou a entrega do Trator BH234 Hitech para os clientes Ricardo Dettke e Ingo Dettke em Santo Antônio do Leste.

Agradecemos a preferência dos nossos clientes e parabenizamos o vendedor André Berté.

ENTREGA 01

A Vamos em Primavera do Leste também entregou o Trator BH224 Hitech para o cliente José Domingo Luchese. Parabenizamos o vendedor Alcides Rodrigues.

ENTREGA 02

Crédito para financiar o setor rural soma R$ 73,8 bilhões em três meses do Plano Safra

Agro News

Produtores rurais, cooperativas e agroindústria contratam R$ 73,8 bilhões em três meses do Plano Safra 2020/2021 para financiar a atividade agropecuária, florestal e pesqueira. O desempenho favorável do crédito rural refletiu no incremento de 28% em relação ao mesmo período anterior, conforme a divulgação do balanço nesta terça-feira (6) pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

No período de julho a setembro, os contratos originários dos financiamentos de custeio alcançaram a cifra de R$ 42,5 bilhões ou incremento de 20% em comparação com o mesmo período do ano agrícola 2019/2020. O crédito com industrialização somou R$ 5,1 bilhões, alta de 17%. A comercialização teve aumento de 4%, totalizando nos três meses R$ 6,5 bilhões.

Já o desempenho dos financiamentos de investimento resultou em R$ 19,6 bilhões, com elevação de 72% do valor contratado, comparativamente ao mesmo período do ciclo anterior.

Os destaques dos programas de investimentos ficaram por conta do Moderagro (R$ 658 milhões), Moderinfra (R$ 246 milhões), Inovagro (R$ 1 bilhão), Moderfrota (R$ 4 bilhões), PCA (R$ 556 milhões) e o programa ABC (R$ 1 bilhão).

Para Wilson Vaz de Araújo, diretor de Crédito e Informação do Mapa, as condições favoráveis de mercado, interno e externo,  resultantes do crescimento da demanda, alta do dólar e dos preços agrícolas, apoiadas pelas políticas de apoio ao produtor rural, explicam o acentuado crescimento da demanda por crédito rural, notadamente para investimentos.

“O desempenho observado nessa fase inicial do Plano Safra, em algumas linhas de investimento, supera o que ocorreu ao longo de todo o ciclo da safra anterior. Isso evidencia o bom momento pelo qual atravessa o agronegócio brasileiro e a confiança dos produtores rurais, nas atividades a que se dedicam, também no médio e longo prazo”, avalia o diretor.

Os médios produtores rurais (Pronamp) contrataram R$ 10,5 bilhões contabilizados em todas as finalidades (custeio, industrialização, comercialização e investimento), com 64.699 contratos. Já os agricultores familiares (Pronaf) contrataram R$ 12,7 bilhões, com 500 mil contratos no período levantado pelo balanço da SPA.

As contratações de crédito rural, com recursos da fonte LCA tiveram redução de 17%, se situando em R$ 7,1 bilhões.  Essa redução está relacionada à queda nas emissões de LCA, observada no período de maio a agosto último. Por ainda não estarem disponíveis, os financiamentos destinados à aquisições de títulos do agronegócio, pelos agentes financeiros, e das operações de crédito agroindustrial pelo Banco do Brasil, não puderam ser contabilizadas.

Fonte: MAPA
Notícias Agrícolas 

 

Com R$ 61,9 bilhões, Goiás registra maior VBP da agropecuária dos últimos anos

Soja

Crescimento é de 10,4% em relação a 2019, segundo dados apurados pela Secretaria de Agricultura. Os destaques são soja e milho, na agricultura, e bovinos e suínos, na pecuária.

O Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária, em Goiás, deve chegar a R$ 61,9 bilhões neste ano, crescimento de 10,4% em relação a 2019, de acordo com dados atualizados no mês de agosto. É o maior valor registrado nos últimos anos pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), responsável pelo estudo. Também é recorde o VBP no País, que deve alcançar, em 2020, mais de R$ 771,3 bilhões – alta de 10,1% em relação a 2019.

Em Goiás, o VBP Agricultura deve chegar a R$ 41,5 bilhões, aumento de 13,9% em relação ao ano passado e representando 8,0% do VBP nacional da agricultura. A soja é o maior destaque com VBP estimado em mais de R$ 19,3 bilhões, o que representa crescimento de 35,0% em relação ao ano anterior. O VBP da soja, em Goiás, representa 10% do VBP nacional da soja, 46,6% do VBP da agricultura goiana e 31,3% do VBP total do Estado.

Também é destaque o VBP do milho, que deve ser de mais de R$ 8,5 bilhões (crescimento de 26,2% em relação ao ano anterior), que representa 10,4% do VBP nacional do milho e 13,7% do VBP de Goiás. O levantamento também aponta boa participação do Estado no VBP do feijão (mais de R$ 1,4 bilhão, crescimento de 7,5% em relação ao ano passado e 11,5% do VBP nacional do feijão); e do trigo (R$ 103,5 milhões, aumento de 37,1% em relação a 2019 e 1,2% do VBP nacional do trigo).

Em relação à Pecuária, em Goiás, o VBP está estimado em R$ 20,4 bilhões (crescimento de 4,0% em relação a 2019 e 8,1% do VBP nacional da pecuária). O destaque fica por conta do VBP bovino, com R$ 10,3 bilhões, resultado do aumento de 13,7% em relação ao ano anterior, e que representa 9,2% do VBP nacional bovino e 16,6% do VBP goiano. Os suínos têm VBP estimado em mais de R$ 915,2 milhões, representando 4,2% do VBP nacional do suíno e 4,5% do VBP da pecuária goiana.

Segundo o titular da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Carlos de Souza Lima Neto, a taxa de crescimento do VBP da agropecuária, em Goiás, tem se mantido acima da média brasileira, reforçando a força do segmento para a economia goiana. “Esses números positivos são mais que estatísticas, representam o trabalho que é desenvolvido no campo para garantir a produção de alimentos. Apesar de vários fatores terem impactado diferentes setores no mundo e no Brasil, o agro continuou suas atividades e busca contribuir para a retomada econômica no pós-pandemia”, destaca.

Fonte: Seapa
Crédito da Imagem: Wenderson Araujo/Sistema CNA